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domingo, 12 de abril de 2009

A origem da Páscoa, Conheça as origens do ovo de chocolate e do coelhinho da Páscoa



A origem da Páscoa


Conheça as origens do ovo de chocolate e do coelhinho da Páscoa


Quando menina, Páscoa era uma festa doce. Lá estava eu em busca de um escondido "ninho" de coelho e nele um imperdível ovo de chocolate. Às vezes até mais do que um, quando o meu comportamento era bem avaliado. Já maior, admitida na mesa dos adultos, a festa era claramente salgada. Os doces aconteciam ao final na forma de bolos ou tortas. E os meus queridos ovos de chocolates ficavam no esquecimento. Crescer é um problema.



Video: uma deliciosa receita de bacalhau para a Páscoa




Hoje, quando falo de Páscoa, estou tentando harmonizar peixes e vinhos, na maioria das vezes. Ou vinhos e carnes, principalmente presuntos. Tudo dependendo dos costumes de quem está nas mesas. Mas e os chocolates foram mesmo esquecidos? Afinal, como é que eles entraram nesta festa?


As origens da Páscoa



Páscoa é uma festa religiosa de origens pagãs. A cristã celebra a ressurreição de Jesus. A palavra deriva de Pessach, a Páscoa Judaica, e festeja a fuga dos judeus da escravidão no Egito, há uns 3.500 anos. Em hebraico, Pessach significa "passagem": o anjo "passava" sobre as casas dos judeus devidamente sinalizadas, evitava-as, poupando os primogênitos que nelas habitavam, mas levando os primogênitos egípcios. Depois dessa praga, o faraó egípcio permitiu a partida dos judeus cativos para a terra prometida.



O ovo indicava a promessa de vida e o coelho a fertilidade

Os espanhóis chamam essa festa de Pascua, os italianos de Pasqua, os franceses de Pâques. Na maioria das línguas a origem é a mesma. Do hebraico Pessach, pelo grego Páscha e dele pelo latim Pascha. Em inglês o nome é Easter, completamente divorciado das raízes hebraicas, gregas ou latinas.



Na antiguidade


Na antiguidade, os povos observavam o sol, que ora se mostrava bem vivo e atuante, mas que parecia morrer no inverno. Assim, criavam-se rituais tentando devolvê-lo à vida. No inverno, em muitas partes do mundo, a vegetação não cresce, é tempo de escassez. Sem o sol, nada feito. Com ele, temos as estações do ano, o ciclo anual das plantações no qual a vida se renova a cada primavera.


Na maioria das civilizações antigas esse processo mágico de ressurreição após a morte foi ligado a entidades sobrenaturais, a deuses e deusas. O Sol era visto como o elemento masculino fertilizante. E não poderiam faltar, nas religiões, deusas da fertilidade, celebradas compreensivamente na primavera.



Na Grécia antiga, Perséfone era a deusa do mundo subterrâneo, que retornava à superfície toda a primavera trazendo fartas colheitas, abundância para o mundo dos vivos.
Os fenícios tinham Astarte e os babilônios Ishtar, cuja lenda diz que nasceu de um ovo lançado no Eufrates. Além da fertilidade, Ishtar era guerreira. Tal como Esther, a rainha judia que salvou os hebreus de um governante persa que pretendia matá-los, como Moisés salvou seus irmãos dos egípcios. Se o Pessach lembra o feito de Moisés, a festa do Purim celebra a valentia de Esther. Ambas as festas celebram a sobrevivência, a luta pela vida.



O ovo e o coelho



Bem mais tarde, aparece Eostra, a deusa da fertilidade dos celtas, cujos símbolos eram o ovo e o coelho. O ovo indicava a promessa de vida e o coelho a fertilidade. O culto a Eostra foi adaptado quando alemães e anglo-saxões se converteram ao cristianismo. É por isso que, ao contrário de outras culturas européias, os ingleses e alemães dão o nome dessa deusa à maior data cristã. Eostra virou Easter em inglês e Ostern em alemão.


Assim, ovos naturais coloridos eram presenteados. E, a partir do século 18, foram disseminados por todo o mundo, mas feitos de chocolate. A sobrevivência ficou bem mais doce.



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