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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Especialistas em SEO usam técnicas para melhorar o posicionamento de empresas no Google

Fonte:. O Dia.

Rio - Para quem pretende usar a Internet como ferramenta de negócios, estar online não basta. É preciso aparecer com destaque para dar o seu recado. E aparecer significa estar entre os primeiros do Google. Os números são contundentes: a ferramenta de buscas responde por 80% das pesquisas feitas por internautas brasileiros, dos quais 60% clicam em links que aparecem na primeira página dos resultados e 80% nos links que aparecem até a terceira página. “Se você não está nas três primeiras páginas, você está invisível”, explica Paulo Teixeira, especialista em SEO de sites e professor da pós-graduação em Marketing Digital da Facha (Faculdades Integradas Helio Alonso).

Teixeira trabalha há 10 anos como profissional da web, oito deles dedicados à otimização de sites para ferramentas de buscas, ou SEO (sigla em inglês). Trata-se de um conjunto de técnicas que visam melhorar o posicionamento dos sites nos resultados das buscas, principalmente no Google. No exterior as empresas já investem na área, que por aqui começou a despertar interesse apenas em 2007. "O mercado é novo e vem ganhando espaço", diz Robert Rodrigues, gerente de Mídias Sociais da Agência Frog, especializada em marketing digital e redes sociais.
Otimizar um site significa organizar sua estrutura de forma a facilitar o trabalho dos mecanismos de busca e criar uma boa reputação para seu site, de modo que ele seja apontado por outros.

O objetivo final deve ser entregar ao internauta o resultado mais adequado ao que ele procura. Isso significa tentar tirar o máximo proveito dos mais de 200 critérios usados pelo Google nas buscas. O Google publicou um guia de SEO para iniciantes em seu blog onde ensina apenas as linhas gerais, sem dar detalhes. “O trabalho envolve muita tentativa e erro e o resultado vem a longo prazo", explica Teixeira, cujo blog aparece no topo da busca por SEO no Google.

Entre as recomendações estão, por exemplo, dar títulos simples e precisos para cada página do site, nomear as páginas com termos relacionados a seu conteúdo, usar uma descrição concisa "escondida" no código da página (meta tag “description”).

A otimização influi apenas na parte "orgânica" das buscas, ou seja, não influi nos links patrocinados, que aparecem acima e à direita dos resultados do Google. Segundo Teixeira, como o internauta, com o passar do tempo, tende a não clicar preferencialmente nos links patrocinados, aparecer bem nas buscas orgânicas é bom negócio para as empresas.

Contudo, não há como garantir o primeiro lugar nas buscas, e os efeitos só aparecem a longo prazo. "É preciso pelo menos três meses para uma estratégia de SEO começar a dar resultado", explica Teixeira. Em resumo, o trabalho consiste em selecionar as palavras-chave mais adequadas ao conteúdo do site, reformular o site em função dessa seleção e construir reputação, sendo apontado por outros sites. "O trabalho de SEO tem que começar antes da construção do site", diz Robert Rodrigues.

Nessa corrida pela exposição dos sites, alguns especialistas em otimização usam técnicas questionáveis, mais preocupadas em conquistar posições a qualquer preço do que dar um resultado adequado ao internauta. Essa turma que tenta enganar os sistemas de busca é chamada Black Hat (chapéu negro). Entre os expedientes questionáveis estão, por exemplo, usar fontes brancas sobre fundo branco. O texto não aparece para o internauta, mas é lido pelo sistema de busca.

O resultado, entretanto, pode ser um tiro no pé. Caso folclórico entre os webmasters aconteceu com o site da BMW alemã. Para o internauta era exibido um site em flash; para os buscadores, um site em HTML recheado de termos que nada tinham a ver com o conteúdo do site. Resultado: o site foi temporariamente banido dos resultados do Google.
Procuram-se profissionais

Segundo profissionais da área de SEO, o mercado está em alta e há poucos profissionais especializados, o que pode render boas oportunidades a quem investir para trabalhar no setor. Segundo o professor de Marketing Digital Paulto Teixeira, para trabalhar com SEO não é precisa ser um especialista em informática, embora conhecimento de HTML seja indispensável. É fundamental ter boa redação e longa experiência de navegação na Internet, além de curiosidade e criatividade para bolar estratégias eficientes para os clientes. Já Robert Rodrigues, que lidera uma equipe de seis especilistas na Frog, acha que o conhecimento técnico é essencial. “Tem que saber HTML e programação, além de ter familiaridade com a Internet”.

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